A QI Tech, de infraestrutura tecnológica para serviços financeiros, acaba de virar unicórnio – o primeiro a nascer no Brasil em 2024.
O status foi alcançado após a QI embolsar mais US$ 50 milhões. O aporte é uma extensão da série B de US$ 200 milhões com os investidores General Atlantic e Across Capital no ano passado.
Unicórnio é o apelido dado pelo mercado a startups que valem mais de US$ 1 bilhão. No ano passado, apenas uma brasileira chegou a esse patamar: a Pismo.
“Virar unicórnio é ótimo, mas é um reflexo do trabalho árduo e da colaboração de cada membro de nossa equipe, e a confiança e apoio da General Atlantic e de nossa base de investidores”, disse em nota Pedro Mac Dowell, fundador e CEO da companhia.
A QI Tech oferece ferramentas de cadastro digital, validação de dados, reconhecimento facial, crédito, abertura de conta digital, transferências, Pix, boletos e análise de crédito. Foi a primeira fintech a receber autorização para operar como
Sociedade de Crédito Direto e também a primeira a se tornar distribuidora de títulos e valores mobiliários (DTVM).
Unicórnios
Em fevereiro, o relatório “Corrida dos unicórnios”, da consultoria Distrito, apontava a QI ao lado de Cerc, Omie e Stark Bank como candidatas a “unicórnio” em 2024.
Hoje, há mais de 1,2 mil no mundo. Mas só 45 estão na América Latina. Destes, o maior é o colombiano Rappi, e o segundo maior o banco digital brasileiro Nubank.
No último dia 18, a CB Insights divulgou uma lista dos unicórnios que nasceram ao redor do mundo no primeiro trimestre deste ano, nenhum era brasileiro – mas apenas um era made in USA. A próxima lista deve trazer a QI. Será que ela foi a primeira de muitos novos unicórnios brasileiros?