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Depois de duas transações, MAG negocia mais duas

Gestora também aumenta distribuição de fundos globais da Aegon, que busca parcerias na Ásia e Austrália

A MAG Investimentos, joint venture da gestora internacional Aegon Asset Management com a seguradora Mongeral, está em conversas avançadas com duas gestoras de recursos com escritório em São Paulo, segundo o sócio-diretor Fernando Gabriades. A asset tem olhado tanto incorporação de fundos e times de outras casas como aquisição de firmas concorrentes.

Nos últimos dois anos, a MAG adquiriu um fundo de ações de R$ 330 milhões da Somma Investimentos e o Cash Renda Fixa, de Sérgio Machado, com R$ 350 milhões, somando R$ 17 bilhões sob gestão atualmente. As negociações costumam levar mais de um ano entre um primeiro flerte, due diligences e a assinatura final.

Da parceria com a Aegon – que resultou na sigla para Mongeral Aegon Group -, a estrela do momento é o High Yield Global Bond, com patrimônio de US$ 2,1 bi e retorno anualizado de 10,5% em dólar nos últimos cinco anos, e acumulado de quase 200% desde o seu início, em 2007. No Brasil, é distribuído pela MAG via feeder MAG Global Credit.

No cenário internacional, a Aegon busca parcerias para distribuição na Ásia e na Austrália, segundo o chefe de parcerias estratégicas, Mark Johnson. “Já iniciei a pesquisa e estou tendo reuniões com potenciais parceiros, geralmente de madrugada por conta do fuso. A ideia é encontrar casas que conheçam o mercado, os clientes e que possam distribuir nossos fundos localmente.”

A abordagem é semelhante à utilizada em Estados Unidos, Panamá, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e Argentina. “Esse é o modelo que buscamos replicar: gestoras locais com equipes comerciais que conhecem seus mercados”, explica. Somente no Brasil, com a MAG, e no Canadá, com a Yorkville Asset Management, as estruturas envolvem participações societárias, e não apenas troca de receitas e remuneração pela distribuição.

A gestora soma cerca de US$ 1 trilhão sob gestão direta e indireta globalmente. Na América Latina, onde a Aegon administra US$ 1,3 bilhão, a meta de captação é de US$ 150 milhões por ano.

*O jornalista viajou a convite da MAG

Fonte: Pipeline
Por:
Felipe Frisch

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