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Startup que quer trazer mamute de volta à vida levanta mais de R$ 1,2 bilhão — Foto: Getty Images

Startup que quer trazer mamute de volta à vida levanta mais de R$ 1,2 bilhão em rodada de investimento

A empresa de biotecnologia Colossal Biosciences, especializada em “desextinção e preservação de espécies”, recebeu aporte de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1,2 bilhão) em rodada Série C comandada pela holding TWG Global. Com isso, ela passou a ser avaliada em US$ 10,2 bilhões (R$ 61,4 bilhões). As informações são do TechCrunch.

Desde o seu lançamento, em setembro de 2021, a Colossal levantou um total de US$ 435 milhões (R$ 2,6 bilhões na cotação atual) em financiamento. A companhia tem como meta trazer de volta espécies extintas, e afirma ter feito avanços significativos em seus três principais projetos, envolvendo o mamute lanoso, o tigre-da-tasmânia (também conhecido como tilacino) e o pássaro dodô.

Sua abordagem envolve mapear o genoma inteiro da espécie e, então, compará-lo com seu parente vivo mais próximo. Ben Lamm, cofundador e CEO da empresa, disse ao TC que essa fase foi concluída para o mamute e o tilacino.

Agora, os cientistas estão usando a ferramenta de edição genética CRISPR para editar as células do elefante asiático, o parente mais próximo do mamute. Na etapa final, segundo o executivo, essas células serão colocadas em um óvulo, e o embrião será implantado em um elefante, que dará à luz um bebê mamute.

Para atingir os objetivos, a Colossal vem construindo diversas tecnologias, incluindo úteros artificiais. “Algumas delas por si só estão mudando o mundo para a saúde humana, para a tecnologia agrícola, para todas essas categorias diferentes”, afirmou Lamm.

Ao longo dos anos, a empresa também já lançou dois negócios: o Breaking, que ajuda a decompor plásticos, e o Form Bio, plataforma de biologia computacional. Colaborações governamentais para conservação de espécies são outra fonte potencial de receita. E, caso consiga ressuscitar e reintroduzir com sucesso algum animal, prevê gerar fundos por meio da venda de créditos de biodiversidade, um mecanismo baseado no mercado semelhante aos créditos de carbono.

Fonte: Época Negócios
Por: Renata Turbiani

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